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Clarissa Pinkola Estés, autora do clássico Mulheres que Correm com os Lobos, retorna com um livro inédito após mais de uma década: "Libertem a Mulher Forte – O Amor da Mãe Abençoada pela Alma Selvagem". Dessa vez, sua escrita poética e profunda nos convida a uma jornada de devoção e reencontro com a Virgem Maria.
O livro é mais do que uma análise psicanalítica ou um estudo religioso. É uma prece, um chamado para reconhecer a presença de Nossa Senhora como um símbolo de força, compaixão e amor incondicional. Estés nos convida a enxergar essa figura divina além das narrativas tradicionais, descobrindo sua natureza selvagem e sua voz firme, que se comunica apenas quando necessário, mas que está sempre presente nos momentos de maior necessidade.
Nossa Senhora de Guadalupe, Madona, Holy Mother – independente do nome pelo qual é conhecida, sua essência é imensa e múltipla, capaz de acolher e guiar todas as almas que se aproximam dela com o coração aberto.
Nossa Senhora e a força do Amor Imaculado
Ao longo da história, Maria muitas vezes foi representada como uma figura submissa e serena, mas Estés nos convida a enxergá-la por outro prisma: como uma mulher de força inabalável, que sustenta e protege com firmeza e ternura.
Desde pequena, a autora cultivou uma devoção especial à Virgem Maria. Suas memórias de infância são entrelaçadas com momentos de oração intensa e fé profunda. Mas o que realmente a fascinava não era apenas a imagem da mãe sagrada, e sim a segurança que essa fé lhe proporcionava.
Através de orações, poesias e histórias, Clarissa Pinkola Estés nos encoraja a mergulhar na energia amorosa e compassiva dessa figura divina. Ela nos lembra que a Virgem Maria não pertence a uma única religião ou cultura, mas a todos aqueles que necessitam de seu amparo e proteção.
A Natureza Selvagem da Mãe Sagrada
Um dos aspectos mais fascinantes do livro é como Estés apresenta Maria como uma presença ativa e poderosa, que não se limita à imagem de uma mulher passiva e silenciosa.
Ela não apenas acolhe e conforta, mas também orienta e protege, sabendo quando se calar e quando intervir. É um retrato da feminilidade sagrada como força em estado puro – capaz de amar sem medida, de curar sem hesitação e de estar presente quando mais precisamos.
No mundo atual, onde tantas mulheres lutam para conciliar amor, compaixão e poder pessoal, essa visão de Maria como uma mãe selvagem e forte é uma inspiração para todas aquelas que buscam equilíbrio entre acolhimento e autonomia, entre ternura e força.
Reflexão: onde buscamos consolo e força?
Ao ler este livro, somos convidados a refletir sobre onde buscamos nossa força nos momentos de dificuldade.
O que nos sustenta quando sentimos que não podemos mais continuar?
Como podemos encontrar essa mãe protetora dentro de nós?
Como ressignificar a ideia de devoção, transformando-a em uma fonte de empoderamento?
Proposta de Escrita Expressiva
Pegue um papel e escreva uma oração ou uma carta para a figura materna que lhe dá segurança e proteção.
Pode ser para Maria, para uma mãe real ou simbólica, ou para uma força que você sente em sua vida.
Expresse seus sentimentos, suas preces, seus agradecimentos e seus pedidos.
Deixe que essa escrita seja uma conversa sincera com essa presença que lhe dá força.
"Libertem a Mulher Forte" é um livro que aquece o coração e nos convida a enxergar o amor divino como uma força ativa, selvagem e transformadora. Seja na fé, na psique ou no coração, essa energia maternal está sempre presente, guiando aqueles que se permitem encontrar nela um refúgio.
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Lane Lucena, psicanalista, desenvolvedora da Metodologia das cartas Flor&Ser - que utiliza a escrita expressiva como recurso terapêutico e de florescimento humano. Mãe da Maria Carolina. Apaixonada pela vida, amo viajar, estudar e ler. Escritora, graduanda em Gerontologia, pós-graduada em comportamento organizacional e gestão de pessoas e em TEA - Transtorno do Espectro Autista, com especializações em psicopedagogia clínica e psicologia e saúde mental. Minha maior paixão é o autoconhecimento. Idealizadora do Psiqueanalise.com desde 2017.
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